Arquivo | novembro 2012

A elegância do Comportamento

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. Do que várias regras básicas de etiqueta…
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem pessoas por perto.
É uma elegância desobrigada…

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam.
E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
Sobrenome, jóias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
Educação enferruja por falta de uso.
“LEMBRE-SE de que colheremos, invariavelmente aquilo que houvermos semeado. Se estamos sofrendo, é porque estamos colhendo os frutos amargos das sementeiras errôneas. Cada um colhe, exatamente, aquilo que plantou.”

Achei o texto por acaso, acho que é muito válido para ser analisado… Falo especificamente por mim que  com o passar do tempo tenho perdido muitas coisas, deixado outras, ganho outras… enfim tudo relacionado às minhas escolhas, a minha maneira de interagir com o meu próximo… Nem sempre damos a devida importância aos assuntos alheios, mas se pararmos pra pensar quanto a importância que determinadas situações têm para amigos próximos, nessa hora o respeito passa ser a conduta elegante do comportamento, ou seja, se tivermos a noção da elegância do comportamento, poderemos criar em torno de nós mesmo uma sociedade melhor, afinal, somos nós que compomos esse mundo…

2012 – Reflexões

Não sei por quê sempre me pego fazendo reflexões de coisas, acerca de pessoas, lugares….
No ínicio desse ano eu imaginei tanta coisa… Levando em consideração a minha imaginação fértil, o trabalho, as oportunidades que se abriam diante de mim… Nossa, aonde foi que deixei de tentar?
Coisas que nunca imaginei possível aconteceram nesse ano… O ano considerado “o fim”. Mas foi também o ano que senti falta de algumas pessoas, foi o ano que perdi outras, seria interessante se tivesse conhecido outras, mas não me permiti fazê-lo, por medo…
E esse medo me fez escrever coisas como “castelo de ilusões” e outras coisitas.

“E ao querer fugir da minha realidade, até então tão medíocre diante dos meus próprios olhos (não que fosse de fato) constatei um erro muito evidente.

Só depois de ter me esforçado tanto diante de um projeto como esse, um sonho isolado, me dei conta que construí um lindo castelo, enorme, cheio de belezas para serem admiradas embora fosse tão majestoso aos olhos de uma terceira pessoa, a mesma não existia, nem ao menos para elogiar, ou criticar, ou apenas sentar-se comigo e conversar.

Nesse momento, voltei para minha realidade “de multidão barulhenta” e em meio a essa multidão estava lá, só, com uma nova percepção do ser humano… Como eu, eles estavam construindo seus próprios castelos… ¬¬'”

Foi o ano que matei dentro de mim parte da Flavita tão conhecida na net… E porquê isso? Por puro medo….
O ano que mais pensei em dar cabo da vida, e ainda assim fui vivendo dia após dia sentindo, curtindo, amando, odiando …
Falta pouco mais de um mês para esse ano acabar e o que eu fiz??
Vc já se permitiu fazer tal análise?