Arquivo | junho 2011

AROEIRA


Nome científico: Schinus molle L.
Família:
Anacardiáceas
Sinonímia popular: Aroeira vermelha, aroeira mansa, corneíba
Parte usada: Cascas , folíolos, sementes, frutos, óleo resinos
Propriedades terapêuticas: Anti-diarréica, antileucorréica, adstringente, balsâmica, diurética, emenagoga, purgativa, estomáquica, tônica, vulnerária, antiinflamatória, fungicida e bactericida
Princípios ativos: Óleo essencial: rico em mono e sesquiterpenos. Taninos, Resinas, Alcalóides, Flavonóides, Saponinas esteroidais, Esteróides, Triterpenos, cis-sabinol, p-cimeno, limoneno, simiarinol, alfa e beta pineno, delta-caroteno, alfa e beta felandeno, terechutona
Indicações terapêuticas: Azia, gastrite, febre, cistite, uretrite, diarréia, blenorragia, tosse, bronquite, reumatismo, íngua, dor-de-dente, gota, ciática

Origem

Sul do Brasil (alguns autores consideram sua origem peruana)

Princípios ativos

Óleo essencial: rico em mono e sesquiterpenos, em teor de 1% para as folhas e 5% para os frutos.

Taninos, Resinas, Alcalóides, Flavonóides, Saponinas esteroidais, Esteróides, Triterpenos. Para as sementes é citado um teor de óleo fixo da ordem de 14%. O óleo essencial da Schinus terebinthifolius contém: cis-sabinol, p-cimeno, limoneno, simiarinol, alfa e beta pineno, delta-caroteno, alfa e beta felandeno, triterpenos como o ácidomasticodienóico, 3 hidroximasticodiênomico, schinol, terechutona, baicremona e ácido terebentifólico.

Uso medicinal

As cascas e folhas secas da aroeira são utilizadas contra febres, problemas do trato urinário, contra cistites, uretrites, diarréias, blenorragia, tosse e bronquite, problemas menstruais com excesso de sangramento, gripes e inflamações em geral. Sua resina é indicada para o tratamento de reumatismo e ínguas, além de servir como purgativo e combater doenças respiratórias.

Emprega-se também contra a blenorragia, bronquites, orquites crônicas e doenças das vias urinárias.

Seu óleo resina é usado externamente como cicatrizante e para dor-de-dente.

A resina amarelo-clara (a qual endurece ao ar tornando-se azulada e depois pardacenta), proveniente das lesões das cascas, é medicamento de larga aplicação entre os sertanejos, como tônico, nos casos em que usam cascas.

Em outros tempos, a aroeira foi utilizada pelos jesuítas que, com sua resina, preparavam o ” Bálsamo das Missões “, famoso no Brasil e no exterior.

A planta inteira é utilizada externamente como anti-séptico no caso de fraturas e feridas expostas. O óleo essencial é o principal responsável por várias atividades desta planta, especialmente à ação antimicrobiana contra vários tipos de bactérias e fungos e contra vírus de plantas, bem como atividade repelente contra a mosca doméstica. Este óleo essencial, rico em monoterpenos, é indicado em distúrbios respiratórios. É eficaz em micoses, candidíases (uso local) e alguns tipos de câncer (carcinoma, sarcoma,etc.) e como antiviral e bactericida. Possui ação regeneradora dos tecidos e é útil em escaras, queimaduras e problemas de pele.

Externamente, o óleo essencial da aroeira brasileira utilizado na forma de loções, gels ou sabonetes, é indicado para limpeza de pele, coceiras, espinhas (acne), manchas, desinfecção de ferimentos, micoses e para banho.

Em muitos estudos in vitro, extratos da folha da aroeira brasileira demonstram ação antiviral contra vírus de plantas e apresentam ser citotóxicos para 9 tipos de câncer das células.

Em banhos é utilizado o decocto da casca de aroeira para combater úlceras malignas.

Uso culinário

A pequena semente do fruto da aroeira vermelha, redondinha e lustrosa, inscreve-se entre as muitas especiarias existentes e que são utilizadas essencialmente para acrescentar sabor e refinamento aos pratos da culinária universal. O sabor suave e levemente apimentado da aroeira vermelha, bem como sua bonita aparência, de uso decorativo, permite o seu emprego em variadas preparações, podendo ser utilizada na forma de grãos inteiros ou moídos. No entanto, a aroeira é especialmente apropriada para a confecção de molhos que acompanham as carnes brancas, de aves e peixes, por não abafar o seu gosto sutil.

Introduzida na cozinha européia, com o nome de aroeira poivre rose (pimenta-rosa), a aroeira vermelha acrescentou um gostinho tropical à nouvelle cuisine.

Outros usos

Devido ao alto teor de tanino, é empregada nos curtumes para curtir peles e couros. As folhas maduras passam por forrageiras. No Peru, a aroeira é utilizada após fermentação para se fazer vinagre e bebida alcoólica.

Contra-indicações

Em todas as partes da planta foi identificada a presença pequena de alquil-fenóis, substâncias causadoras de dermatite alérgica em pessoas sensíveis. Sentar-se à sombra desta aroeira implica grandes riscos, pelos efeitos perniciosos que pode provocar. As partículas que se desprendem de sua seiva e madeira seca podem causar uma afecção cutânea parecida com a urticária, edemas, febre e distúrbios visuais.

O uso das preparações de aroeira deve ser revestido de cautela por causa da possibilidade de reações alérgicas na pele e mucosas. Caso isto aconteça, suspenda o tratamento e procure o médico o mais cedo possível.

Curiosidades

Seus frutos são utilizados na Flórida para decoração de Natal, o que lhe conferiu a denominação de Christmas-berry. Em 1996, uma patente americana foi criada para um produto feito com o óleo essencial de aroeira brasileira, Schinus Terbinthifolius, como um remédio tópico de ação bactericida utilizado contra Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus para seres humanos e animais (um preparado par nariz, ouvido e peito).

A mesma companhia criou uma outra patente em 1997 para um preparado similar usado para limpeza de pele e de ação bactericida.

Por hoje é só isso, como tinha falado na postagem anterior, iria postar sobre Aroeira… Desde pequena ouço falar dessa planta, mas não imaginava que fosse encontrar  tanta informação à respeito… Na verdade, quando páro e penso que o Criador nos deixou tantas maravilhas no mundo e que a nossa própria raça vem destruindo parte de suas obras por ganância… Isso me entristece tanto… Vamos então fazer nós mesmo a nossa parte, cuidar do nosso verde, olha que em poucas postagens já percebi e acredito que vc tbm caro leitor, como essas plantas são benéficas. Se por algum motivo for arrancar um pé de alguma planta, por alguma necessidade, plante de novo!

Amor do Campo


Amor-do-campo

Nome Científico: Desmodium adscendens
Características Gerais: É uma pequena erva rasteira, com ramos de até 50 cm. Flores pequenas de cor rosada. Frutos pequenos em forma de vagem que grudam na roupa. É encontrada em todo o país, e é considerada em vários locais uma erva daninha.
Utilização: Possui propriedades antiasmáticas, antihistamínicas, antinflamatórias, antianafiláticas, antiespamódicas, depurativas, broncodilatadoras, durética, laxativa e vulnerárias. É também usado para o tratamento do nervosismo, infecções vaginais, malária, purificador do sangue, desintoxicante do corpoi, e tratamento contra a asma. Ainda com o nome de amor-agarrado, é usado na medicina como depurativo do sangue, diurético, elimina corrimento da uretra e da bexiga, rins e doenças do fígado.  É benéfica em aplicações em moléstias de pele como herpes e impigens. 
Parte da planta utilizada: raiz e folhas.
Forma de utilização:através de chás das raízes ou das folhas secas, e através de banhos preparados com as folhas e raízes.

Pelo que percebi, com essa planta só se pode fazer chás, mas seus efeitos são bastante variados, apesar de todos os sites que li dizerem que não têm conhecimento de reações adversas em sua utilização, não me sinto a vontade em prescrever quantidades ou posologias por aqui, até porque minha intenção ao postar não é essa.
A idéia principal em minhas postagem, principalmente nesse período que estarei mais focada em homeopatia será de compartilhar conhecimento!
Acredito que minha próxima postagem seja sobre a Aroeira.

Ótima terça-feira, galera! Bjs no core!

Olá miguxos!

Então,a partir de hoje estarei postando aqui um resumo de algumas plantas que são utilizadas em tratamento homeopático, isso porque uma das minhas chefes me passou uma lista de ervas para estudar, sendo assim, eu escrevo e ainda compartilho com vocês!

 Hoje vou falar um pouco da Alcachofra:

Alcachofra Resumo:

Planta medicinal protetora do fígado, utilizada contra problemas hepáticos como os cálculos biliares, má digestão, ou ainda, em caso de cirrose. É apresentada em forma de cápsulas. 

Observações:

Esta planta utilizada há muito tempo, pôde mostrar efeitos protetores do fígado (graças à cinarina, um composto da alcachofra) e é uma das mais utilizadas e indicadas para esse tipo de problema.

Ao saborear uma alcachofra, além de consumir um poderoso alimento, você estará  se deliciando com uma flor exótica e medicinal.

Na verdade, a alcachofra (Cynara scolymus) que consumimos é uma flor imatura, pertencente à mesma família das margaridas e dos girassóis – a família das Compostas. Conta-se que ela saiu do jardim e foi para a mesa na época do Império Romano, quando suas propriedades nutritivas e medicinais foram descobertas e a alcachofra passou a ser privilégio apenas da mesa de nobres e reis. Hoje, felizmente, não é preciso ser nobre para desfrutar deste privilégio (apesar do preço ser às vezes proibitivo!).
Considerada uma iguaria exótica, esta hortaliça parece ter sido feita para ser deliciada a cada pétala e não para ser devorada. Afinal, dela consumimos apenas a parte carnuda das “pétalas” e o “fundo” da flor, depois de retirados os espinhos. O trabalho é compensador, se levarmos em conta suas excelentes propriedades nutritivas e medicinais: a cada 100g comestíveis, encontramos boas doses de vitaminas do complexo B, potássio, cálcio, fósforo, iodo, sódio, magnésio e ferro. Para começar, o sabor amargo estimula as secreções digestivas. A água do cozimento da alcachofra é um verdadeiro chá de efeito diurético, estimulante da vesícula biliar e ativador da digestão.As alcachofras foram trazidas para o Brasil pelos imigrantes europeus, há cerca de 100 anos. Nativa do sul da Europa e norte da África é uma planta de clima temperado a frio (média de 20 graus C) e áreas úmidas. Em regiões quentes vegeta bem, mas não forma os botões florais comestíveis.

De agosto a novembro, estamos em plena época de colheita da alcachofra. É quando a encontramos com ótima qualidade e melhores preços. São quatro as variedades mais encontradas no mercado: Violeta de Proença, Roxa de São Roque, Verde Lion e Verde Grande da Bretanha.

A maioria dos nutricionistas concorda: o ideal é consumir a alcachofra no mesmo dia da compra, pois ela começa a perder suas qualidades logo depois de colhida. Na hora da compra, recomenda-se escolher as que apresentarem talo longo e inflorescência firme e bem arroxeada. Para os apreciadores desta flor comestível, os “espinhos” só devem ser retirados após o cozimento – é quando chegamos ao gran finale da iguaria: o famoso fundo da alcachofra. Outro detalhe: recomenda-se consumir a planta logo após o cozimento ou preparo, para melhor aproveitamento de suas propriedades medicinais e nutricionais.

Partes utilizadas:

Folhas

Propriedades da alcachofra

Hepatoprotetora, colerética (estimula a produção da bile) e colagoga (estimula a eliminação da bile).

Indicações:

Problemas do fígado, doença do fígado (cálculos biliares), dispepsia (problema digestivo), inchaços, náuseas, icterícias (amarelão), cirrose, dor de barriga, colesterol (hipercolesterolemia).

Contra-indicação:

Alergia à planta. Queira ler a bula dos medicamentos e pedir conselhos a um especialista.

Preparações à base de alcachofra:

– Cápsulas de alcachofra

– Gotas à base de alcachofra

– Chá alcachofra

Peça conselhos a um especialista quanto à posologia dos medicamentos à base de alcachofra.

Receita:

Fundo de Alcachofra recheado com frango

O legal desta receita, é mesclar um ingrediente sofisticado com outros mais baratos e comuns e assim criar uma harmonia e um custo mais equilibrado. Receita rápida e fácil, anote:
Ingredientes:

1kg de peito de frango congelado Perdigão 1 xícara (chá)  de creme de leite Batavo 1 xícara (chá) de maionese 1 dente de alho picado 4 colheres (sopa) de azeite 300g de fundo de alcachofra em conserva 250g de palmito cortado em tiras meia xícara (chá) de vinho branco 1 acelga japonesa cortada em tiras finas Sal a gosto Sementes de gergelim para salpicar Água para cozimento

Preparo:

Descongele o peito de frango e leve ao fogo para cozinhar em água, sal e vinho. Deixe esfriar, escorra a água e desfie o frango. Reserve.

Em um recipiente, misture a maionese, o creme de leite, o alho o azeite, o palmito e o frango reservado até obter um creme. Reserve.

Disponha em uma saladeira a acelga e recheie os fundos de alcachofra com o creme reservado. Distribua o restante do creme de frango sobre a acelga e, por fim, salpique o gergilim.

Espero que vocês tenham gostado!
Bjs e uma ótima semana pra todos!