Arquivo | fevereiro 2009

Sorvetão ou Sorvete de Pudim

Sorvetão

Ingredientes

-1 lata de leite condensado
-2 latas(medida) de leite
-1 lata de creme de leite
-3 ovos
-2 colheres de açucar
-4 colheres de achocolatado

Levar ao fogo o leite,o leite condensado e 3 gemas peneiradas até
levantar fervura, reservar este creme. Bater as 3 claras em neve
com o açucar e misturar ao creme,acrescentar o creme de leite.

Em uma forma de pudim, colocar o achocolatado com 4 colheres de
leite. Coloca-se o creme na forma e levar ao frezzer por 3 horas.
Para desenformar sem reza, molhar a ponta de uma faca e passar
por dentro da forma.

Fica um lindo sorvete com a calda de chocolate.

A idéia de vir correndo postar essa receita aqui, foi pq a miguxa Creuza, estava doida atrás dela e puts, aqui no Rio está um baita calor, então fica uma dica de sobremesa bem gostosa para tempos quentes como o que temos suportado por aqui, ok?

Origem das Expressões Populares

sabialogo

Esse post estou trazendo do My Voice, um antigo blog que tive.

Todo mundo fala, usa termos e na verdade ninguém se dá conta de qual a origem de tais expressões, por isso resolvi postar algumas expressões populares usadas com frequência:

Calcanhar de Aquiles
De acordo com a mitologia grega, Tétis, mãe de Aquiles, a fim de tornar seu filho indestrutível, mergulhou-o num lago mágico, segurando-o pelo calcanhar. Na Guerra de Tróia, Aquiles foi atingido na única parte de seu corpo que não tinha proteção: O calcanhar. Portanto, o ponto fraco de uma pessoa é conhecido como calcanhar de Aquiles.

Voto de Minerva
Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe. No julgamento, houve empate entre os acusados. Coube à Deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu. Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.

Casa da Mãe Joana 
Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a minoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana. Como esses homens mandavam e desmandavam no país, a frase “casa da mãe Joana” ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.

Vá se Queixar ao Bispo
Durante o Brasil Colônia, a fertilidade de uma mulher era atributo fundamental para o casamento, afinal, a ordem era povoar as novas terras conquistadas. A Igreja permitia que, antes do casamento, os noivos mantivessem relações sexuais, única maneira de o rapaz descobrir se a moça era fértil. E adivinha o que acontecia na maioria das vezes? O noivo fugia depois da relação para não ter que se casar. A mocinha, desolada, ia se queixar ao bispo, que mandava homens para capturar o tal espertinho.

Conto do Vigário
Duas igrejas de Ouro Preto receberam uma imagem de santa como presente. Para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários contariam com a ajuda de Deus, ou melhor, de um burro. O negócio era o seguinte: colocaram o burro entre as duas paróquias e o animalzinho teria que caminhar até uma delas. A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E foi isso que aconteceu, só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burro. Desse modo, conto do vigário passou a ser sinônimo defalcatrua e malandragem.

Ficar a Ver Navios
Dom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na batalha deAlcácer-Quibir, mas seu corpo nunca foi encontrado. Por esse motivo, o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca. Era comum as pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios.

Não Entendo Patavinas
Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade de entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova, sendo assim, não entender patavina significa não entender nada.

Dourar a Pílula
Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas em papel dourado, para melhorar o aspecto do remedinho amargo. A expressão dourar a pílula, significa melhorar a aparência de algo.

Chegar de Mãos Abanando
Há muito tempo, aqui no Brasil, era comum exigir que os imigrantes que chegassem para trabalhar nas terras trouxessem suas próprias ferramentas. Caso viessem de mãos vazias, era sinal de que não estavam dispostos ao trabalho. Portanto, chegar de mãos abanando é não carregar nada.

Sem Eira Nem Beira
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Não ter eira nem beira significa que a pessoa é pobre, está sem grana.

Abraço de Tamanduá
Para capturar sua presa, o tamanduá se deita de barriga para cima e abraça seu inimigo. O desafeto é então esmagado pela força. Abraço de tamanduá é sinônimo de deslealdade, traição.

O Canto do Cisne
Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer. A expressão canto do cisne representa as últimas realizações de alguém.

Estômago de Avestruz
Define aquele que come de tudo. O estômago do avestruz é dotado de um suco gástrico capaz de dissolver até metais.

Lágrimas de Crocodilo
É uma expressão usada para se referir ao choro fingido. O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele chora enquanto devora a vítima.

Memória de Elefante
O elefante lembra de tudo aquilo que aprende, por isso é uma das principais atrações do circo. Diz-se que as pessoas que se recordam de tudo tem memória de elefante.

Olhos de Lince
Ter olhos de lince significa enxergar longe, uma vez que esses bichos têm a visão apuradíssima. Os antigos acreditavam que o lince podia ver através das paredes.

Feito Nas Coxas
As primeiras telhas dos telhados nas casas aqui no Brasil eram feitas de Argila, que eram moldadas nas coxas dos escravos que vieram da Africa. Como os escravos variavam de tamanho e porte fisico, as telhas ficavam todas desiguais devido aos diferentes tipos de coxas. Daí a expressao: fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.

Onde Judas perdeu as botas
Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. A partir daí surgiu a expressão, usada para designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.

Acabar em pizza
Uma das expressões mais comuns quando alguém quer criticar a política é: “tudo acabou em pizza.” Trata-se de quando algo errado é resolvido sem que ninguém seja punido e sem nenhuma solução adequada.
O termo surgiu através do futebol. Na década de 60, alguns cartolas palmeirenses se reuniram para resolver alguns problemas e durante 14 horas seguidas de brigas e discussões, estavam morrendo de fome. Então, todos foram a uma pizzaria, tomaram muito chope e pediram 18 pizzas gigantes, depois disso, foram para casa e a paz reinou absolutamente. Depois desse episódio, Milton Peruzzi, que trabalhava na Gazeta Esportiva, fez uma manchete: “Crise do Palmeiras termina em pizza”, daí em diante o termo pegou.

Dar com os burros n’água
A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.

Motorista barbeiro
No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos, etc, e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. A partir daí, desde o século XV, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão “coisa de barbeiro”. Esse termo veio de Portugal, contudo a associação de “motorista barbeiro”, ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira.

Tirar o cavalo da chuva
No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol.
Contudo, o convidado só poderia por o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

Dor de cotovelo
A expressão “dor-de-cotovelo”, usada para se referir a alguém que sofreu uma decepção amorosa, causando tristeza ou ciúmes, tem sua origem na figura de uma pessoa sentada em um bar, com os cotovelos em cima do balcão enquanto toma uma bebida e lamenta a má sorte no amor.
De tanto o apaixonado ficar com os cotovelos apoiados no balcão, eles iriam doer. A partir daí que surgiu a expressão “dor-de-cotovelo”.

Pensando na morte da bezerra
A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados.
Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.

Chegou o Carnaval 2009!!

Miséria Alimenta Poder de Muitos!!!    X  Carnaval no Rio
Olá galera!!!
Em outras épocas estaria eufórica para curtir essa festa popular que é tão atrativa em meu estado! Digo isso, porque o carnaval no Rio é conhecido no mundo… Mas a bem da verdade, o mundo conhece uma face do que pode ser essa data.
Vou tentar me explicar: O carnaval é uma festa linda, sim, mas tem lá seus problemas… Em alguns locais de população mais pobres, as pessoas têm medo até de se fantasiar e tudo por causa do tráfico!!! Isso não é nada bonito, não é mesmo? Agora, em um país onde muitas pessoas passam por algum tipo de privação, não seria no mínimo egoísta gastar tanto dinheiro em “diversão” por apenas 4 dias?
A pessoa que vai ao sambódromo, paga ingresso por dia, além de gastar horrores com consumações consideráveis e um pouco adiante… na Central, o retrato da miséria continua estampada por lá… Seja nas ruas, ou nas favelas, enfim… Sei que reclamar não muda nada, mas será que ao menos nos perguntamos o que estamos fazendo à respeito?
Será que justifica dizer que somos um pequeno grão de areia no meio de um sistema sujo e hipócrita?
Aos 15 anos, era natural a essa hora estar pronta para sair e festejar, com amigos e não quero dizer nesse post que as pessoas não tenham esse direito, é lógico que todos têm o direito de festejar seja carnaval, ou a pagar “um retiro espiritual” se acham que estarão trazendo a si algum benefício, a questão em si não é essa… O que martela em minha cabeça é que não podemos fechar os olhos aos problemas sócio-econômicos existentes em nosso país, como a miséria, a violência, e outras coisas horríveis que acontecem diante dos nossos olhos, mas que sempre teimamos em afirmar que “coisas ruins não acontecem conosco”, até que em algum momento elas acontecem com alguém próximo e você vê que a realidade não é porpurina, nem samba enredo!
Antes que vocês fiquem aí preocupados, especulando à respeito do que aconteceu comigo para fazer um post tão crítico… Aqui segue minha resposta, não aconteceu nada direto a mim, mas com certeza, amanhã em algum jornal sairá alguma manchete da qual não gostaríamos de ter lido, ou veremos mais gente famosa, bonita, e rica que vive em uma “realidade vazia”, apáticos a tudo que se passa a sua volta!
Galera, desculpe o desabafo!
Feliz Carnaval a todos, principalmente aqueles que trabalham duro e que têm esses 4 dias para pelo menos, descansar em família.
Bjkas